Formador

Maria Manuela da Silva Claro de Andrade Alves

Destinatários

Docentes do Pré-Escolar; docentes dos Ensinos Básico e Secundário e docentes de Educação Especial

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Docentes do Pré-Escolar; docentes dos Ensinos Básico e Secundário e docentes de Educação Especial. No âmbito do Despacho n.º 4840/2023, publicado a 21 de abril de 2023 a ação de formação, releva na dimensão científico-pedagógica para a progressão da carreira docente Docentes do Pré-Escolar; docentes dos Ensinos Básico e Secundário e docentes de Educação Especial.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Enquadramento

Os normativos legais articulados com o PASEO garantem a inclusão de todos os alunos, não deixando nenhum “para trás”. A Escola é convocada a responder de forma adequada a este repto, que depende também do modo como todos os intervenientes percecionam as políticas educativas, aplicam os princípios da educação inclusiva e repensam as práticas pedagógicas. Esta formação visa edificar práticas significativas de mudança na sala de aula, ancoradas na evidência científica, promovendo ações estratégicas de acesso ao currículo integradas num primeiro nível de intervenção da abordagem multinível e práticas colaborativas e dialógicas. Pretende-se assegurar um aperfeiçoamento do desenvolvimento profissional dos docentes em contexto formativo neste tema.

Objetivos

•Explorar os documentos legislativos (DL 54, DL 55, PASEO, AE) e de apoio à prática letiva de forma integrada, identificando implicações para a organização de práticas mais inclusivas. •Aprofundar o conhecimento sobre metodologias e estratégias pedagógicas de base universal; •Saber como operacionalizar uma pedagogia diferenciada em sala de aula; •Refletir sobre práticas pedagógicas eficazes ancoradas em evidência científica; •Contribuir para a mudança de procedimentos, envolvendo dinâmicas ativas em sala de aula que incluam Todos; •Promover o debate e a partilha entre os diversos participantes, incluindo dos trabalhos elaborados, para reforçar competências de trabalho colaborativo, reflexivo e de resolução de problemas entre profissionais.

Conteúdos

Apresentação dos intervenientes, dos objetivos, metodologias, materiais, resultados a alcançar, avaliação e expectativas; Abordagem multinível e Artigo 8.º do Decreto-lei n.º 54/2018, de 6 de julho na sua redação atual: aplicação pedagógica em sala de aula; Pedagogia diferenciada: análise de documentos de referência; Medidas de gestão curricular de base universal; Modelo de atuação: “Response to Intervention” (RTI) enquanto ferramenta para a inclusão; Gestão e organização da sala de aula: evidências científicas; Estratégias de aprendizagem e metodologias ativas; O erro e a aprendizagem; Conclusões, avaliação e encerramento da ação.

Metodologias

A metodologia será teórico-prática, combinando momentos de exposição de conteúdos com reflexão participada, a partir de tarefas realizadas individualmente e/ou em grupo. Esta metodologia será centrada em momentos mais expositivos, com intencionalidade metacognitiva e também em momentos de leitura orientada de textos de natureza científica e normativa, que permitam a reflexão e a consolidação de conteúdos de referência e estruturantes. As exposições teóricas far-se-ão com o recurso a suportes audiovisuais e a textos previamente selecionados, mas assumindo uma metodologia dialógica e de interação permanente entre formadora e formandos. Na componente prática, privilegiar-se-á uma dinâmica de natureza mais ativa, ancorada na discussão, na partilha e na reflexão entre os formandos, recorrendo a diferentes técnicas pedagógicas potenciadoras da aprendizagem, designadamente a discussão partilhada sobre análise de situações reais e casos- tipo e práticas de reflexão/auto supervisão, mobilizadoras dos conceitos e conteúdos da formação, de cariz teórico-prático

Avaliação

A avaliação consta de: Instrumentos de avaliação dos formandos e respetiva ponderação: Participação das atividades práticas (30%); Trabalho de aplicação de conteúdos: Conceção, desenvolvimento e avaliação (qualidade dos materiais produzidos e evidências do trabalho desenvolvido quanto aos procedimentos de recolha de informação) (30%); Relatório final de reflexão crítica (40%).

Observações

Critérios de seleção: 1 - Docentes das escolas associadas ao CFAE de Viseu 2 - Docentes de outras escolas; Em cada critério, por ordem de inscrição.

Cronograma

Formador

CATARINA ALEXANDRA MARTINS dos Santos de Campos

Destinatários

Educadores de Infância, professores dos Ensinos Básico e Secundário e professores de Educação Especial

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância, professores dos Ensinos Básico e Secundário e professores de Educação Especial. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Entidade formadora/Parceria

Centro de Formação da Associação de Escolas de Viseu

Enquadramento

Os professores e educadores procuram cursos para aprenderem esta língua de modalidade gesto-visual, porque qualquer profissional está sujeito a ter um aluno surdo na sala de aula. Esta formação visa capacitar para a comunicação e interação com alunos com dificuldades de audição ou surdez, enriquecendo sobremaneira a sua formação pessoal e profissional e contribuindo, decisivamente, para uma educação verdadeiramente inclusiva. A formação em LGP permitirá, independentemente do nível e ciclo de ensino, a aquisição de conhecimentos e práticas que contribuirão para o aperfeiçoamento das competências profissionais de educadores e professores, promovendo a melhoria das aprendizagens e o sucesso educativo de TODOS os alunos.

Objetivos

Esta formação vai permitir aos educadores/professores: adquirir competências pessoais e profissionais que os capacitem para responder às questões e dúvidas colocadas pelos alunos surdos em LGP ou, eventualmente, por outros alunos com dificuldades ao nível da comunicação; conhecer estratégias específicas de interação e comunicação; adquirir conhecimentos linguístico-culturais diversificados; conhecer os princípios morfossintáticos estruturantes da LGP e dar-lhe uso gestual em contexto escolar; desenvolver aprendizagens facilitadoras de uma efetiva educação inclusiva.

Conteúdos

- Sensibilização para a comunidade surda e a sua cultura (2H) - Estratégias de comunicação com os alunos surdos/baixa audição (2H) - Língua Gestual Portuguesa como língua natural dos surdos portugueses (1H) - Estratégias de ensino com os alunos surdos/baixa audição (2H) - Cumprimentos e Saudações (2H)- Datilologia/Abecedário Gestual (2H) - Números (1H) - Identificação Pessoal (1H) - Estado civil (1H) - Introdução ao diálogo e apresentação (2H)- Calendário em LGP (3H) - Os tempos verbais na LGP (1H) - Família (1H) - Cores (1H) - Alimentação (1H) - Breve noções gramaticais da LGP (1H) - Associativismo na Comunidade Surda (1H) Nota: os temas sugeridos, bem como a ordem apresentada dos mesmos pode ser reajustada de acordo com o desenrolar das aulas e das especificidades dos formandos.

Metodologias

Esta formação irá desenvolver-se de forma dinâmica e dando grande relevância à componente prática, durante a qual a interação formador/grupo, e vice-versa, será um procedimento comum e constante com metodologias cooperativas. No início de cada sessão serão, sempre, revistos, em LGP, os conteúdos mais significativos da sessão ou sessões anteriores. No final de cada sessão, serão consolidados, em LGP, os conteúdos de maior relevo abordados com o esclarecimento de dúvidas.

Avaliação

A avaliação é quantitativa, na escala de 1 a 10, obedecendo ao disposto no Decreto-Lei n.º 249/92, de 9 de novembro (com as alterações introduzidas pela Lei n.º 60/93, de 20 de agosto, pelo Decreto-Lei n.º 274/94, de 28 de outubro pelo Decreto-Lei n.º 207/96, de 2 de novembro, pelo Decreto-Lei n.º 155/99, de 10 de maio e pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de janeiro), atento também ao esclarecimento das Cartas-Circular do CCPFC 1/2007 de fevereiro e 3/2007 de setembro, tendo em conta os seguintes critérios:- Assiduidade e pontualidade;- Participação nos métodos cooperativos;- Interesse e empenho demonstrado ao longo das diferentes sessões formativas;- Conhecimentos adquiridos;- Capacidade e desenvoltura comunicativa. A avaliação será contínua ao longo das diferentes sessões. Os formandos serão chamados a testar os seus conhecimentos e aquisições em LGP de forma regular e em diferentes momentos em todas as sessões da formação.

Observações

Critérios de seleção: 1 - Docentes das escolas associadas ao CFAE de Viseu 2 - Docentes de outras escolas; Em cada critério, por ordem de inscrição.

Cronograma

Formador

Fernando Cunha Enes

Destinatários

Professores de Educação Física: grupos 260 e 620

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores de Educação Física: grupos 260 e 620. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores de Educação Física: grupos 260 e 620.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Entidade formadora/Parceria

Centro de Formação da Associação de Escolas de Viseu

Enquadramento

O crescente interesse por atividades de aventura e ar livre, como a escalada, nas escolas, destaca a necessidade de capacitar professores para lecionar essa modalidade com segurança e eficácia. A escalada, agora parte dos Jogos Olímpicos e dos currículos escolares, requer formação específica para que os professores possam aproveitar seu potencial pedagógico e promover valores como autonomia e cooperação. Esta ação de formação visa fornecer recursos técnicos e didáticos necessários para a prática segura da escalada, explorando seu potencial educativo e maximizando o uso de recursos materiais existentes, além de prevenir práticas inseguras e acidentes.

Objetivos

- Contextualizar os participantes sobre a prática de escalada. - Dotar o participante dos aspetos técnicos da escalada. - Dotar o participante de ferramentas para a ensino das diferentes técnicas de escalada. - Transmitir princípios de progressão e segurança. - Estruturar o planeamento de atividades de escalada. - Executar tarefas de segurança ativa e passiva de operacionalização e enquadramento de grupos na acessibilidade e execução nos diferentes aparelhos. - Sensibilizar para as boas práticas éticas e ambientais em atividades desportivas na natureza. - Utilização da escalada como meio de promoção de valores.

Conteúdos

A ação será constituída por 8 sessões teórico/práticas de 3 e 4 horas: 1ª sessão (3h) – teórica / prática - estrutura artificial de escalada da ES Emídio Navarro (ESEN) - Contextualização da atividade - Origem e evolução da escalada; Equipamentos e nós. 2ª sessão (3h) – teórico / práticas - estrutura artificial de escalada da ESEN - Motricidade da Escalada - Jogos de Escalada; Reportório gestual de escalada. 3ª sessão (3h) – teórico / práticas - estrutura artificial de escalada da ESEN - Escalada de Bloco - Segurança; Tipos de blocos; Regulamento da competição; Organização de competições; 4ª sessão (3h) – teórico / práticas - estrutura artificial de escalada da ESEN - Escalada com corda por cima (top-rope) - Segurança com aparelho manual (oito) e manualmente assistido (grigri). 5ª e 6ª sessão (3h + 3h) – teórico / práticas - estrutura artificial de escalada da ESEN - Escalada de primeiro (à frente) - Segurança; Fator e queda e força de choque; Técnica para proteção do escalador (Mosquetenear); Procedimentos para abandonar a via; Regulamento e organização de competições. 7ª sessão (3h) – teórico / práticas - estrutura artificial de escalada da ESEN - Descida em rapel em diferentes condições de prática. - Instalação de rapel com nó dinâmico; Amarrações e desmultiplicações. 8ª sessão (4h) – teórico / práticas - Escola de Escalada em Rocha - Viseu - Monitorização em atividades de escalada. - Preparação de atividades; Montagem de atividades; Monitorização de atividades; Procedimentos de segurança.

Metodologias

A ação de formação, consentânea com a modalidade de CF, seguirá uma metodologia teórico-prática, desenvolvendo-se numa articulação entre as sessões teóricas e as práticas, pelo que se recorrerá, conjuntamente, ao método expositivo para a apresentação de modelos e quadros teóricos e aos métodos ativos de natureza prática de aprendizagem cooperativa. Durante o curso, utilizar-se-á uma metodologia expositiva prática, centrada na transmissão de conteúdos estruturantes e regulamentar, enfatizando a prática efetiva e assumindo uma metodologia dialógica e de interação permanente entre formador e formandos. Nestes momentos, privilegiar-se-á uma dinâmica de natureza ativa, centrada na reflexão entre os formandos, designadamente através de: discussão e execução em pequeno grupo e/ou em pares sobre os conteúdos, materiais e técnicas apresentados, incutindo interações reflexivas no contexto da formação; aplicação de instrumentos em situações práticas, suscitando a avaliação mútua entre pares.

Avaliação

Os formandos serão avaliados durante e após a formação, abrangendo: • Avaliação diagnóstica inicial, para entender expectativas, perceções e conhecimentos da modalidade. • Avaliação formativa contínua, focada na aquisição e aplicação dos conteúdos. • Avaliação sumativa final, com um trabalho de reflexão e questionário. Os critérios de avaliação incluem: • Realização das atividades/sessões, de acordo com a legislação em vigor, obedecendo aos critérios do centro de formação. – 1 ponto • Atividades/intervenções efetuadas pelos formandos durante a ação – 3 pontos • Pequenas intervenções, sugeridas pelo formador, onde os formandos são desafiados a aplicar os conteúdos transmitidos – 3 pontos • Relatório final – 3 pontos A classificação segue uma escala de 1 a 10, exigindo-se nota mínima 5 e frequência de 2/3 das horas para aprovação, conforme a Carta Circular CCPFC-3/2007.

Bibliografia

Ataíde, F. (2000). Escalada Desportiva. A evolução em Portugal. Revista Montanha (1), 22Beroujon, Y., Gachet, C., Matera, M., Matera, P., Mazard, G., & Pruneau, C. (2003). Jeux en Escalade (1a ed.). Madrid: INDE PublicacionesCampo, H. del. (2002). Escalada en bloque (1a ed.). Madrid: Ediciones DesnivelChumbinho, R. (1996). A implantação de estruturas artificiais de escalada em meio escolar. Revista Horizonte, XII (72), 228–232.Cunha, N. (2016). Ensino de Escalada – Técnicas de segurança e progressão. Escola Superior de Desporto e Lazer de Melgaço.

Observações

Critérios de seleção: 1.º Docentes dos GR 260 e 620, da Escola Secundária Emídio Navarro; 2.º Docentes com grupos de equipa de escalada no Desporto Escolar, das escolas de Viseu; 3.º Docentes dos GR 260 e 620, das escolas de Viseu; 4.º Docentes com grupos de equipa de escalada no Desporto Escolar, de outras escolas; 5.º Docentes dos GR 260 e 620, de outras escolas. Em cada critério, por ordem de inscrição.

Cronograma

Formador

Margarida Maria Monteiro Morgado

Destinatários

Professores dos grupos 230, 420 e 520

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos grupos 230, 420 e 520. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos grupos 230, 420 e 520.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Entidade formadora/Parceria

Centro de Formação da Associação de Escolas de Viseu

Enquadramento

A participação na construção de um futuro sustentável deve ser uma meta no contexto educativo, ajudando a efetivar a autonomia e flexibilidade curricular. Dada a riqueza da biodiversidade e da geodiversidade existente na cidade de Viseu considerámos que seria pertinente desenvolver um programa de formação contínua de professores, na modalidade de oficina de formação, que permitisse aos professores das escolas da cidade de Viseu a utilização destes espaços como locais de estudo e de construção de recursos didáticos fundamentais para a lecionação das aprendizagens essenciais, o desenvolvimento de projetos interdisciplinares, bem como para o desenvolvimento das competências explicitadas no perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória.

Objetivos

- Identificar as potencialidades das atividades práticas na operacionalização das aprendizagens essenciais, no desenvolvimento dos projetos interdisciplinares e das competências do Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória; - Conhecer alguns hotspots de biodiversidade e de geodiversidade existentes na cidade de Viseu (Parque Aquilino Ribeiro, Fontelo, rio Pavia); - Produzir materiais didáticos diversificados que possam ser explorados na abordagem das aprendizagens essenciais das disciplinas de Ciências, permitindo a consecução das competências explicitadas no Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares; - Implementar os materiais didáticos construídos no contexto educativo; - Avaliar os impactes dos materiais didáticos construídos na melhoria da qualidade das aprendizagens dos alunos e da promoção da educação para a sustentabilidade; - Partilhar os impactes da formação desenvolvida na comunidade educativa.

Conteúdos

I – Introdução à Oficina de Formação (5h) 1. Apresentação da Oficina de Formação: Objetivos, conteúdos, metodologia de trabalho, calendarização e avaliação dos formandos (1h) 2. Enquadramento das temáticas do trabalho prático e da educação para a sustentabilidade nas orientações para a autonomia e flexibilidade curricular e o Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória (2h) 2. Educação para a sustentabilidade/ética ambiental: valores e desafios (2h) II – Potencialidades educacionais de hotspots de biodiversidade e de geodiversidade existentes na cidade de Viseu (11h) 1. Caracterização a nível geológico, biológico, paisagístico e cultural dos hotspots de biodiversidade e de geodiversidade da cidade de Viseu – Jardins, Parque Aquilino Ribeiro, Fontelo, rio Pavia e zonas adjacentes (2h) 2. Potencialidades educacionais dos hotspots de biodiversidade e de geodiversidade da cidade de Viseu (1h) 3. Saída de campo para identificação e caracterização dos hotspots de biodiversidade e de geodiversidade da cidade de Viseu (8h) III – Construção de materiais didáticos (4h+11h+4h) 1. Orientações para a construção de materiais didáticos para os hotspots de biodiversidade e de geodiversidade da cidade de Viseu (1h) 2. Construção de materiais didáticos que vão ao encontro das aprendizagens essenciais das disciplinas de Ciências, sustentados numa perspetiva interdisciplinar e que permitam o desenvolvimento das competências explicitadas no Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória (3h+11h) 3. Apresentação dos materiais didáticos construídos (4h) IV – Intervenção pedagógica (10h) 1. Implementação dos materiais didáticos construídos no contexto educativo 2. Diagnóstico dos impactes dos materiais didáticos implementados V – Impactes dos materiais didáticos/Avaliação do programa de formação (5h) 1. Apresentação dos resultados da intervenção pedagógica realizada pelos formandos 2. Avaliação dos impactes dos materiais didáticos implementados nos alunos e nos professores 3. Avaliação final do programa de formação

Metodologias

Sessões presenciais: Enquadramento das temáticas nas orientações para a autonomia e flexibilidade curricular e o Perfil do Aluno – S. plenária 2h Caracterização dos hotspots de bio e geodiversidade da cidade de Viseu e potencialidades educacionais – S. plenária 3h Saída de campo ao Parque Aquilino Ribeiro e Fontelo – S. teórico/prática 4h Saída de campo ao rio Pavia e zonas adjacentes – S. teórico/prática 4h Orientações para a construção de materiais didáticos e seleção dos contextos de implementação dos materiais didáticos – Trabalho de grupo – S. teórico/prática 4h Apresentação dos materiais didáticos construídos – S. teórico/prática 4h Apresentação dos resultados da intervenção pedagógica – S. teórico/prática - 4h sessões de trabalho autónomo: Construção dos materiais didáticos – Trabalho de grupo 11h Intervenção pedagógica com implementação dos materiais didáticos construídos - 10h Elaboração do relatório individual sobre todo o trabalho desenvolvido na formação - 4h

Avaliação

Classificação na escala de 1 a 10, conforme indicado na Carta Circular CCPFC - 3/2007 - Setembro 2007 Cada formando realizará um trabalho escrito individual.

Observações

Critérios de seleção: 1 - Docentes das escolas associadas ao CFAE de Viseu 2 - Docentes de outras escolas; Em cada critério, por ordem de inscrição.

Cronograma

Destinatários

Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico e Secundário e de Educação Especial

Releva

Despacho n.º 5741/2015 - Enquadra-se na possibilidade de ser reconhecida e certificada como ação de formação de curta duração a que se refere a alínea d) do n.º 1 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 22/2014.

Certificado pelo

CDCP - Conselho de Diretores da Comissão Pedagógica

Entidade formadora/Parceria

Plano Nacional das Artes (PNA)

Enquadramento

As vivências culturais, artísticas e patrimoniais são essenciais ao desenvolvimento de crianças e jovens. O Plano Nacional das Artes, assumindo este valor e crença, promove com as escolas da sua rede (destinando-se esta formação, prioritariamente às equipas de professores dos 20 AE´s/EnA/EP da rede PNA, nas CIM Viseu Dão Lafões e do Douro - margem sul do rio) uma aproximação aos agentes/equipamentos/mediadores culturais, que facilite a transformação das instituições culturais em territórios educativos e das escolas em polos culturais. Pretende-se construir pontes entre agentes educativos e culturais, para potenciar os projetos de uns e de outros, por forma a darem-se a conhecer, em formato pitch, as propostas de criação, produção e programação para crianças e jovens da região. Os docentes poderão capacitar-se para o planeamento de um programa cultural e de interação com o território que possa ter nas artes, na cultura e nos patrimónios veículos da ação educativa e formativa, facilitando redes de criação, colaboração e circulação na área da Arte-Educação, um dos princípios estratégicos do PNA. Estará também a facilitar-se a consecução dos objetivos dos documentos enquadradores e legislativos do atual sistema educativo português. Esta ação tem o enquadramento teórico na intervenção de Sara Brighenti, que visa fundamentar e dar corpo à necessidade de trabalho conjunto entre escolas e agentes culturais, também com base nas propostas da Carta do Porto Santo – carta europeia sobre direitos culturais, que propõe uma reflexão sobre o modelo de democracia cultural, apontando o modo como a cultura e a educação contribuem para a capacitação do cidadão no exercício de uma cidadania plena. Será contextualizada a Adenda a esta Carta, a ser apresentada brevemente, que assenta na cidadania cultural dos jovens. Em 2021, o Plano Nacional das Artes promoveu e coordenou a Carta do Porto Santo — um instrumento político para orientar programas na União Europeia, estratégias governamentais e iniciativas de cidadãos, sobre a importância das culturas, das artes, dos patrimónios e da educação na promoção da democracia e dos direitos culturais. Em 2025, o PNA apresentará a órgãos responsáveis por políticas de educação, cultura e juventude (internacionais, nacionais e locais) e a organismos e redes, a Adenda à Carta de Porto Santo, um manifesto pensado e redigido com e pelos jovens que declara a sua perspetiva sobre os promotores e barreiras à cidadania cultural, refletindo sobre: . os lugares e os formatos da participação cultural jovem; . o que precisam para reforçar a sua participação nas artes, nas culturas e na democracia; . como encaram o papel da cultura na educação, e o papel da educação na cultura, face aos desafios do futuro. Os princípios e recomendações desta Adenda têm por base um alargado processo de consulta (2024), que envolveu 10 países europeus e 300 participantes de diversas nacionalidades, a conferência Youth-Action-Culture (2023), e uma “residência de pensamento” que decorrerá em Loulé, nos dias 3, 4, 5 e 6 de Novembro de 2024, coproduzida com os parceiros — LIDA , Cátedra UNESCO em Gestão das Artes e da Cultura, Cidades e Criatividade do Politécnico de Leiria, a Organização dos Estados Ibero-americanos e o Município de Loulé. * A consulta aos jovens foi realizada entre março e junho 2024, em 10 países - Portugal, Espanha, Holanda, Escócia, Letónia, Eslovénia, Polónia / Ucrânia, Áustria, Bélgica, Estónia

Conteúdos

- O poder transformador das artes na promoção de conhecimento, cidadania e inclusão, aliadas das ações educativa e formativa. - O trabalho colaborativo entre agentes artísticos, comunidade educativa e outros intervenientes, como forma de desenhar estratégias de ensino e aprendizagem que contribuam para um currículo integrador, assente na gestão consolidada do conhecimento e na experiência cultural. - A presença das artes nas escolas, de forma diversificada, incluindo a sua utilização como recurso pedagógico, criativo e transversal na abordagem aos conteúdos das diferentes disciplinas. - As escolas e as instituições culturais como promotores da democracia cultural, através do desenvolvimento de relações de cooperação e de rede, à luz da Carta do Porto Santo. - A cidadania cultural e os jovens - Adenda à Carta do Porto Santo.

Observações

Critérios de seleção: 1.º Docentes das escolas associadas ao CFAE de Viseu integradas na rede PNA; 2.º Docentes de outras escolas associadas ao CFAE de Viseu; 3.º Docentes de outras escolas integradas na rede PNA; 4.º Docentes de outras escolas não integradas na rede PNA. Em cada critério, por ordem de inscrição.

Cronograma