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Práticas Artísticas com Públicos Especiais turma Turma 1

Apresentação

O acesso ao património e à cultura é um direito fundamental de todas as pessoas, independentemente da identidade, contexto ou oportunidade. Na Europa, muitos museus estão cada vez mais preocupados em desenvolver questões relacionadas com a acessibilidade dos públicos, a fim de também permitir o acesso às coleções por pessoas com deficiência. Os Museus e fundações privadas já definiram a acessibilidade como uma das suas prioridades programáticas como um meio para transmitir a herança cultural, chegando a todos. O acesso às coleções por pessoas com deficiência (quer autonomamente quer inseridos numa atividade programada) continua a ser um grande desafio, no entanto, muitas soluções inovadoras foram desenvolvidas e colocadas em prática - estas podem ser usadas para inspirar boas práticas, bem como uma forma de ampliar o seu desenvolvimento. Com este curso pretende-se partilhar práticas e metodologias desenvolvidas ao longo dos últimos anos, pela equipa da Fundação Calouste Gulbenkian, no trabalho desenvolvido com públicos com deficiência e doença mental

Destinatários

Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico e Educação Especial

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico e Educação Especial. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira.

Objetivos

• Partilhar os saberes que se vão acumulando pela prática de trabalho com estas populações específicas. • Adquirir e diversificar ferramentas para uma melhor caracterização e conhecimento destes públicos. • Abordar diferentes metodologias de intervenção e refletir sobre os diversos caminhos que se apresentam ao professor/mediador. • Experimentar alguns exercícios de oficina e relacioná-los com os processos locais de intervenção. • Elaborar propostas de trabalho com estas populações e partilhar pontos de vista com os formandos.

Metodologias

• Os módulos desenvolvem-se em conjuntos de três sessões, ao Sábado e ao Domingo (manhã e tarde), • Cada módulo é orientado pelo formador que irá partilhar como é desenvolvido o cruzamento das expressões artísticas com a educação diretamente associados ao trabalho desenvolvido habitualmente pela equipa de mediadores da Fundação Calouste Gulbenkian. • As sessões terão uma componente teórica e prática. Recurso a diferentes modelos de comunicação: diálogo horizontal e vertical. • Apesar dos conteúdos do programa serem abordados de uma forma maioritariamente prática, serão inseridas contextualizações teóricas em pontos-chave das sessões. Este curso integra um momento de acolhimento onde será usada uma dinâmica de grupo envolvente. No encerramento dos trabalhos está previsto um momento de balanço hétero-avaliativo, bem como uma apreciação global dos formadores

Avaliação

A avaliação dos formandos é feita de modo contínuo com base na participação nas sessões. No final, propõe-se a realização de uma reflexão escrita em que seja revelada a consolidação dos conteúdos abordados, evidenciando a aplicação em contexto das temáticas tratadas durante a formação. Os formandos serão avaliados de 0 a 10 valores, conforme Carta Circular n.º 3 de 2007, utilizando os parâmetros de avaliação estabelecidos pelos formadores e respeitando todos os dispositivos legais da avaliação contínua

Bibliografia

Correira, L. (2008). Inclusão e Necessidades Educativas Especiais, um guia para educadores e professores. Porto: Porto Editora.Florian, L. & Black-Hawkins, K. (2011). Exploring inclusive pedagogy. British Educational Research Journal. 37(5), RoutledgeNunes, C. & Madureira, I. (2015) Desenho Universal para a aprendizagem: construindo práticas pedagógicas inclusivas. Da Investigação às Práticas, 5(2), 126 - 143.Rodrigues, M. & Nunes, C. (2021) Som Contigo: Inclusão de alunos com Necessidades Especiais em atividades realizadas em contexto museológico. Diversidades, Educação e inclusão. Lisboa: Escola Superior de Educação de Lisboa (disponível em https://www.eselx.ipl.pt/sites/default/files/E-book%20DIVERSIDADES%2CEDUCACAO%20E%20INCLUSAO_3vfc_doi.pdf)Santos, A. et al (2002). Estratégias e orientações sobre artes. Respondendo com Arte às necessidades especiais. Ministério da Educação e secretaria de educação especial. Brasília: Editora de arte.

Formador

Ana Margarida Leote Ramos Vieira

Margarida Costa Sérvulo Rodrigues João

Cronograma

Sessão Data Horário Duração Tipo de sessão
1 29-06-2024 (Sábado) 10:00 - 13:00 3:00 Presencial
2 29-06-2024 (Sábado) 14:30 - 17:30 3:00 Presencial
3 05-07-2024 (Sexta-feira) 16:00 - 19:00 3:00 Presencial
4 06-07-2024 (Sábado) 10:00 - 13:00 3:00 Presencial
5 06-07-2024 (Sábado) 14:30 - 17:30 3:00 Presencial
Início: 29-06-2024
Fim: 06-07-2024
Acreditação: CCPFC/ACC-126237/24
Modalidade: Curso
Pessoal: Docente
Regime: Presencial
Duração: 15 h
Local: Museu Grão Vasco e Quinta da Cruz