Apresentação

O Regime jurídico da Educação Inclusiva visa responder às necessidades de TODOS e de cada um dos alunos. Todos os docentes estão convocados para este desafio. Esta formação pretende ser um espaço de reflexão, de análise e de ajuda à implementação da legislação vigente. Do enquadramento legal, através de uma abordagem centrada nas práticas pedagógicas, carece capacitar para: a identificação da necessidade de mobilizar medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão; conjugar os três níveis de intervenção; usar outros recursos; o trabalho colaborativo, a co-responsabilização; o planeamento; construção de materiais pedagógicos; diferentes formas de avaliar; elaborar instrumentos estruturantes (RTP;PEI;PIT,…) e a participação efetiva dos pais.

Destinatários

Educadores de Infância, Professores do 1.º, 2.º e 3.º ciclos , Professores do Ensino Secundário e de Educação Especial

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância, Professores do 1.º, 2.º e 3.º ciclos , Professores do Ensino Secundário e de Educação Especial. No âmbito do Despacho n.º 4840/2023, publicado a 21 de abril de 2023 a ação de formação, releva na dimensão científico-pedagógica para a progressão da carreira docente Educadores de Infância, Professores do 1.º, 2.º e 3.º ciclos , Professores do Ensino Secundário e de Educação Especial.

Objetivos

• Refletir sobre as práticas pedagógicas e contribuir para a mudança ao nível dos procedimentos pedagógicos; • Possibilitar aos formandos metodologias de intervenção educativa dentro de uma perspetiva ecológica, tendo em vista uma intervenção multinível, centrada na participação de cada aluno; • Refletir sobre os instrumentos estruturantes (Relatório Técnico Pedagógico, Programa Educativo Individual e Plano Individual de Transição), que devem ser suporte das necessidades concretas dos alunos; • Incrementar efetiva e contínua interação, escola / professores e Encarregados de Educação; • Reforçar a necessidade de adotar dinâmicas sistemáticas de trabalho colaborativo, numa lógica de corresponsabilização. • Incitar ao planeamento e à construção de materiais de intervenção pedagógica que acautelem as múltiplas formas de representação. • Reforçar a promoção e realização das diferentes formas de avaliação

Conteúdos

1. MEDIDAS UNIVERSAIS E SELETIVAS DE SUPORTE À APRENDIZAGEM E À INCLUSÃO: • Abordagem do conceito de inclusão. • Contextualização teórica do processo de inclusão. • Regime jurídico da Educação Inclusiva: enquadramento legal. • Princípios orientadores da Educação Inclusiva. 2. DETERMINAÇÃO DA NECESSIDADE DE SUPORTES À APRENDIZAGEM E À INCLUSÃO: RELATÓRIO TÉCNICOPEDAGÓGICO: • Distinção entre as medidas universais e medidas seletivas de suporte à aprendizagem e à inclusão. • Acomodações curriculares e adaptações curriculares não significativas. • Diferenciação pedagógica. • Aprendizagem cooperativa. • Avaliação das aprendizagens. 3. MEDIDAS ADICIONAIS DE SUPORTE À APRENDIZAGEM E À INCLUSÃO: • Recursos específicos de apoio à aprendizagem e à inclusão (centro de apoio à aprendizagem, escolas de referência, centros de recursos). Medidas adicionais de suporte à aprendizagem e à inclusão (adaptações curriculares significativas). • Programa Educativo Individual. • Plano Individual de Transição. • Avaliação e certificação dos alunos com adaptações curriculares significativas.

Anexo(s)

Observações

Critérios de seleção: 1 - Docentes das escolas associadas ao CFAE de Viseu; 2 - Docentes de outras escolas; Em cada critério, por ordem de inscrição.

Formador

Celeste Maria Soares Osório Torres de Almeida

Cronograma